domingo, 28 de agosto de 2011


Tenho que sempre vim aqui falar de ti. Não consigo me adaptar a sua ansiedade, gritos, euforia, essa mudança repentina de humor, não quero te chatear, mas acabo fazendo, certas coisas não consigo permanecer calada, ate mesmo porque se me calo, você também implica se aborrece. Queria ter a força para chorar em seu colo, falar o que vem doendo, o que enche meus olhos d’água, queria saber deixar toda a minha magoa de lado, lhe envolver em um abraço e apenas sussurrar em teu ouvido minhas desculpas, mas nunca acontece sempre o stress me sobe a cabeça. Raiva, muita raiva, chego a chorar, mas não posso fazer nada de mal contigo, eu não consigo você, sim, VOCÊ é minha mãe, eu posso ter o ódio que for, mas quando você some, ele se transforma em preocupação. Tenho um imenso carinho por ti, mas meu único problema é não fazer isso transparecer, é ser curta em minhas palavras e a gente vai levando assim, discutindo, conversando, gritando, mas no fim sempre tentando consertar tudo isso.

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