quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Vou-te ver crescer, pegar no colo, mas andas tão homenzinho, me trás tantos sorrisos. Saudade seria das tardes que passava contigo, das varias vezes que dormiste em meu peito com o balançar que fazia pra servir de nino.  Olhar-te nunca fora uma obrigação, te cuido com tanto carinho e prazer, converso e mimo pra não lhe bater e ver teu choro sentido. Às vezes és chato, pra que as pirraças de noite? Por que bagunça se sabe que depois sobra pra ti? É que às vezes esqueço que tu és apenas uma criança, aquela que corre atrás de mim, meche e sai correndo,rindo e rindo. Aquela que levanta de manha, e caladinho entra no meu quarto, olha e olha, pode ser que vá ate lá me acordar, pode ser que saia depois de alguns minutos. Aquela que me vê quieta num canto, de cabeça baixa e é tão gostoso ouvi-lo falar “Di... Di, que que você tem?” . Aquele que fica quieto quando peço, sentado no sofá, que se eu for lá deitar vai me agarrar pela cabeça como se fosse abraçar. Aquela que quando der uma da manha, e eu lhe xingar falando que já é a hora de ir dormir, depois de dez minutos que terei deitado na cama, aparecera com o bico na boa pra falar grosso e manhoso “Quer dedeira Di”. E tu não sabes quanto é gostoso filho, quanto me divirto e me emociono com esse ser pequeno que aos poucos vem crescendo, mas que nunca deixará de ser meu, então é por você que meu coração ainda se prende dentro daquela casa, porque depois dos sermões ainda é contigo que irei cantar pra pegarmos no sono. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário